domingo, novembro 21, 2004

Prisioneiros de um lugar

Escravos de trabalho, presos num país
Prisioneiro do luxo e do conforto devaneio
O consumo, o dinheiro, ganância de querer sempre mais
E o pior que o mais cada vez se torna menos
E uma vida nos espera em algum lugar ao lado de lá do oceano
Desgastes físicos e mentais se tornam maioria
Culturas e ideais intelectuais deixados para trás
Robos de fábricas programados para trabalhar
Sem folga, doze horas sem parar
Preconceito estúpido de olhos puxados que se dizem superiores
Bando de hipócritas, frios e cálculistas, racistas sem amores
Eu quero fugir, sair por aí, sumir
Aparecer bem longe dessa busca de ilusão
Horas, dias, meses, anos... o tempo passa e mais uma vez estou atras de
algo que não sei existe
Estamos presos, prisioneiros de um lugar...

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